Água mole em pedra dura...

Tanto bate até que fura. E assim funciona a equipa de Luis Castro, que cada vez mais recuperada a níveis de confiança, não obstante o compreensível desgaste psicológico, continua a regressar aos seus níveis exibicionais de épocas anteriores para deixar pelo caminho todo o tipo de adversários que tenha pela frente.

Não foi fácil, não, chegar ao primeiro golo, mas uma vez mais não dependeu apenas de nós. Se é verdade que Jackson Martinez se continua a apresentar pouco concretizador, um dos tentos chegou mesmo ao fundo das redes e... De forma legal. Não para um dos elementos presentes em campo, mas visível a qualquer outro que perto ou longe se encontrasse.

Não obstante, a equipa continuou a trabalhar para se colocar em vantagem e foram várias a boas hipóteses de o concretizar, mas foi apenas com a entrada do jovem e talentoso, muito talentoso, Juan Quintero (na milésima substituição acertada de Castro) que o jogo voltou a ter magia. 

Porque com Quintero em campo tudo é diferente, o sector central voltou a ser explorado e minuto após minuto surgiam oportunidades de perigo, com Kelvin a entrar para se juntar ao grupo de jogadores a dar gás ao Dragão. E talvez seja mesmo está a grande força do Futebol Clube do Porto: a juventude talentosa.

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