Castro traz dinâmica de volta ao Dragão!

Há perder e perder e a verdade é que se contra o Atlético de Madrid e o Zenit perdemos a jogar bem, os últimos jogos haviam sido uma autêntica avalanche de perca de confiança entre muitas outras coisas.

Entretanto, apareceu (e bem!) Luís Castro. Com ele veio a dinâmica, que regressa assim ao reino do Dragão a tempo de corrigir uma época mal iniciada e ainda pior continuada. Se contra o Arouca era mais do que obrigatório vencer, a verdade é que contra o Nápoles, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, foi visível o regresso do bom futebol e a vitória até devia ter sido mais rechonchuda - não foi culpa nossa, entenda-se.

O futebol organizado regressou, a defesa aparenta estar mais e melhor orientada, o meio campo volta a apresentar-se forte como nas temporadas passadas e, lá na frente, a inspiração começa uma vez mais a surgir. Agora liderado pelo imparável e mágico Ricardo Quaresma, o sector ofensivo está a entender-se melhor do que alguma vez havia em 2014 e Jackson, esse, parece estar disposto a também ele voltar aos golos.

Não deixa de ser curioso que num texto tão pequeno repita tantas vezes o verbo voltar. Mas assim como é curioso, é também natural, dado que foram tantas as asneiras cometidas por Paulo Fonseca que seria inevitável não falar em progressos e melhorias.

Agora, espaço para destacar o que mais me parece ter mudado com a troca de treinadores: o tempo de reação (e a própria reação): se Paulo Fonseca esperava até aos últimos minutos para mexer na equipa, salvo raras excepções, Luís Castro aposta em jovens com Quintero a meia-hora do final do jogo, procurando dar ainda mais dinâmica à equipa através de injecções de talento e motivação. E assim se constroem equipas capazes de lutar por títulos!

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