E tudo o Sevilha levou...

Humildade, concentração, garra. Era tudo o que se pedia e foi tudo o que faltou. Os primeiros trinta minutos de jogo no Ramón Sánchez Pizjuán foram simplesmente vergonhosos, dos piores do Futebol Clube do Porto esta época e sem dúvida alguma dois piores a que já assisti em jogos europeus.

Se ao Dragão o Sevilha foi ver jogar e de lá saiu com um resultado muito favorável dado o que se passou dentro do campo, em território espanhol tudo o Sevilha levou. Sem hesitações, sem escrúpulos. Com a garra com que se deve abordar um jogo europeu - a mesma de que o Valência usufruiu para dar a volta a uma derrota por 0-3 em Basileia e vencer em Espanha por 5-0.

Onde ia eu? Ah, sim, vergonhoso. É vergonhoso, meus caros, que o Futebol Clube do Porto entre assim numa segunda mão dos quartos-de-final de uma prova europeia. E não culpo Luís Castro. Não o culpo pela expulsão (afinal, o que se passou?), não o culpo pelo resultado. A equipa era aquela, as substituições eram aquelas. Poderiam ser diferentes? Talvez, mas o que foi feito no papel foi bem feito.

O problema esteve dentro das quatro linhas e, essencialmente, nos primeiros trinta minutos de jogo. O resto foi história; o golo do Sevilha já com menos uma unidade não foi inédito em encontros de futebol e a ineficácia azul e branca típica da presente temporada.

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